quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

É muita areia, irmão

Irmão, você bem sabe que não dá,
É bem melhor o senhor desistir,
É muito chão pro senhor caminhar,
E ladeira muita alta pro senhor subir.

O senhor vai fazer 66, a irmãzinha vai fazer 18.
A Bíblia diz que tudo tem seu tempo,
É bem melhor deixar de ser afoito.

Não se iluda com essa filosofia que “pra cavalo velho o remédio é capim novo”,
Acho melhor o senhor mudar de idéia, case com uma veia,
Isso é conversa do povo.

O senhor é pai de moça, sabe muito bem que essas garotas de hoje só gostam de vaidade,
Homem, eu sei que você tem dinheiro, mas o problema está na idade,
Assim nos diz o ditado popular “quem avisa amigo é”,
Meu irmão presta atenção!

Eu vou falar, igual o senhor não creia,
-É muita areia pro seu caminhão.

É muita areia pro seu caminhão
Essa montanha é difícil de escalar e ao redor dessa montanha existe muito gavião


É muita areia pro seu caminhão
Essa montanha e difícil de escalar e ao redor dessa montanha existe muito gavião.


Compositor: Toinho de Arapibu
CD Inspetor de Quarteirão - 2006

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pesquisa - 15% dos recifenses admitem uso de drogas



Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau revela que 15% da população da Região Metropolitana do Recife já usou algum tipo de droga. Ou seja, cerca de 550 mil dos 3,6 milhões de habitantes do Grande Recife consumiram substâncias entorpecentes ilícitas. Cinco por cento da população, o equivalente a 184 mil pessoas, admite ser usuária frequente de entorpecentes. Apesar disso, 94% dos entrevistados são contra a descriminalização das drogas.

A pesquisa entrevistou 815 pessoas, nos dias 6 e 7 de janeiro, nos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife. A margem de erro para o levantamento é de 3,5 pontos percentuais e o nível estimado de confiança no resultado é de 95%.

De acordo com o professor da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador da pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, Adriano Oliveira, o estudo revela alto consumo de droga na Região Metropolitana do Recife. Para Oliveira, um dos dados mais reveladores é o de que, mesmo com 12% dos entrevistados admitindo ter experimentado maconha, esse percentual pode ser maior, já que 58% dizem conhecer usuários frequentes da erva.

“Muitas vezes a pessoa pode ter ficado intimidada em admitir para o entrevistador que experimentou ou é usuário da droga. A partir do momento em que 6 entre 10 entrevistados afirmam conhecer pessoas que usam drogas, isso nos leva a crer que há um alto consumo de maconha no Grande Recife”, avaliou o coordenador da pesquisa.

Outro ponto importante destacado por Adriano Oliveira é a possibilidade de crescimento do percentual de usuários de crack e cocaína. “Pernambuco vive um momento de incremento da economia e de mais pessoas tendo melhoria de renda. Isso pode favorecer a expansão do mercado consumidor de entorpecentes, que ainda está concentrado na maconha”, concluiu Adriano Oliveira.

O coordenador do estudo visualizou também a necessidade de uma campanha de esclarecimento em torno da descriminalização das drogas. “Menos de 25% dos entrevistados sabem que descriminalizar significa não ser crime consumir drogas”, pontuou Adriano Oliveira.

A maioria dos entrevistados faz uma ligação direta entre drogas e violência. Para 62% da população, traficantes e usuários são culpados pela violência decorrente do comércio ilegal de entorpecentes. Somente 21% atribuem a culpa exclusivamente aos criminosos e 5% aos dependentes químicos.

Mesmo com a mudança na lei, ocorrida em 2006, que passou a não punir com prisão os usuários, 44% dos entrevistados acham que pessoas flagradas consumindo entorpecentes devem ir para a cadeia.

A pesquisa anotou no Grande Recife a existência de seis tipos de drogas mais comuns. Maconha, cocaína, crack, loló, LSD e oxi. Estes dois últimos mais raros. O LSD é um ácido que tem a apresentação mais comum de um microponto com menos de um grama e é consumido por via oral.

Já o oxi é mais um subproduto da cocaína misturado com substâncias ainda mais danosas do que as presentes nas pedras de crack. Também é fumado em cachimbos pelos usuários.
A íntegra da pesquisa pode ser acessada a partir de hoje pelo www.institutomauriciodenassau.com.br


Fonte:
Instituto Maurício de Nassau. Foram entrevistadas 815 pessoas, nos dias 6 e 7/01/2011.
Publicado no JC Online 20/01/2011 por Eduardo Machado (eduardomaxado@gmail.com)

Curiosidades sobre a Voz Humana

"O ser humano não tem uma voz, mas várias, com as quais ele cria emoções, aproxima ou afasta pessoas e, por meio do diálogo, consegue organizar-se, criando sociedades, tornando-se um indivíduo com identidade.
A voz interfere na conquista amorosa, na duração do relacionamento e nas promoções no trabalho, pois ela é reveladora de vários fatores como a condição física, cultural e emocional.
O recém-nascido tem voz, mas não fala, já que esta é uma organização da linguagem. Na adolescência a voz muda, mas quem continua a falar de maneira infantilizada revela que não fez a transição criança-adulto, provavelmente devido a uma mãe autoritária.
Entre 30 e 40 anos, a voz do homem baixa uma oitava e nas mulheres, baixa três a quatro tons. Aos 60 anos, a voz do homem fica um pouco mais aguda e as das mulheres, mais grave. A disfonia, ou seja, a rouquidão, reflete a possibilidade de estar vivendo em um ambiente neurótico. A voz destoante pode ser causada por vários motivos, como respirar inadequadamente, deficiência de articulação e ressonância, falta de apoio diafragmático ou até mesmo pela falta de uso.
Para quem depende da voz, as cordas vocais devem ser tratadas como pedras preciosas. Ela é tão poderosa que, dependendo da sua entonação, resulta em um novo significado. Quanto mais feliz estamos, mais a voz torna-se aguda e, ao ficarmos tristes, o timbre fica empobrecido."
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